quinta-feira, 11 de outubro de 2012

PORQUE "RECONCILIAR-SE COM OS ADVERSÁRIOS"


                “Se estás, portanto, para fazer tua oferta diante do altar e te lembrares que teu irmão tem algo contra ti, deixa ali tua oferta e vai reconciliar-te primeiro com ele; só então vem fazer tua oferta.
                Entra em acordo sem demora com teu adversário, enquanto estás posto a caminho com ele, para que não suceda que te entregue ao juiz, e o juiz não te entregue ao ministro e sejas mandado para a prisão. Em verdade te digo que não sairás de lá antes de teres pago o ultimo centavo.” Jesus (Mt 5, 23-26)

    Se passamos por situações de dor que foram geradas por nós mesmos, porque revoltar-nos com aqueles que servem de instrumento para nossa regeneração?
              
                                                                         -- * --   

     A compreensão e a assimilação deste ensinamento, que o nosso Governador Espiritual nos passou, é de fundamental importância para nossos relacionamentos, nosso padrão de vida, nossa paz interior, nossa evolução. Porque, se "amar a Deus sobre todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo" reúne "toda Lei e os ensinamentos dos profetas", concluímos que, enquanto odiarmos e retardarmos o auto-descobrimento do amor incondicional, não teremos condições de entrar no "reino dos céus" interior, isto é, a maioridade espiritual que buscamos para nos afastarmos do sofrimento e alcançarmos estados d'alma de  paz e júbilo ainda para nós desconhecidos.

     Vivemos em um planeta de provas e expiações, na infância espiritual em que nos encontramos. Como o aprendizado se dá pelas tentativas de acerto e erro, o erro faz parte da caminhada evolutiva a qual devemos percorrer para que, por mérito próprio, conquistemos pelo nosso esforço todas as qualidades morais e a sabedoria. E a reparação do erro, naturalmente, faz parte do aprendizado.
     EVOLUÇÃO > TENTATIVAS DE ACERTO E ERRO > O ERRO
     Erramos sempre que tomamos atitudes que firam a nós mesmos, a outrem e ao meio onde vivemos. Perturbamos a harmonia universal com nossas atitudes egoístas e perversas, e a Lei de Justiça, Amor e Caridade nos convida a repará-la, para nossa rearmozização com o universo.
     O artigo postado no blog Espiritismo: Ciência, Filosofia e religião, intitulado "Breve Ensaio Sobre o Mal", versa sobre o mecanismo que faz com que freqüentemente transferirmos a responsabilidade dos nossos erros a pessoas ou situações que "nos obrigaram" a agir de determinada forma (que, na verdade, livremente escolhemos). Imaturos espiritualmente, portadores de vícios morais tais como o orgulho e o egoísmo - desencadeantes de todos os outros - vamos nos distanciando de nós mesmos, culpando o mundo, caindo na inércia evolutiva da revolta e da vingança.
     Porém, o entendimento da Lei de Causa e Efeito (carma) desestimula a manutenção de qualquer animosidade. Explica que o mal sofrido sem provocação é resultado de uma ação  praticada no passado e que hoje, com condições de aprender, passamos pela mesma situação imputada a outrem, como medida reeducativa e regenerativa para nossa alma, nos des-culpando e devolvendo a paz desperdiçada.

    OS INSTRUMENTOS CÁRMICOS DE REGENERAÇÃO
    Pergunta: se passamos por situações de dor que foram geradas por nós mesmos, porque revoltar-nos com aqueles que servem de instrumento para nossa regeneração?

    Se nascemos com uma perna torta, vamos socá-la até que caia? Se o carro que andamos perdeu uma roda e nos acidentamos, vamos odiá-lo para o resto da vida pela cadeira de rodas que ficamos? Se a tempestade que levou nossa casa água abaixo, junto até com familiares, vamos planejar explodir as nuvens como vingança? Não, lógico, a não ser se formos portadores de transtorno mental.

   Se nossa perna ficou torta através do revólver do ladrão, ao invés de fatores hereditários, podemos desejar que este morra na prisão, de preferência com muito sofrimento. Se ficamos paralíticos devido ao atropelamento, podemos odiar mortalmente o motorista embriagado. Se o sócio roubou tudo o que tínhamos e fugiu com nossa esposa, podemos planejar uma sórdida vingança, talvez até com a morte de ambos. Mas - espere aí - os acontecimentos deste parágrafo não tem consequências similares ao parágrafo anterior? Sim, o que muda é o meio como a vida nos colocou na situação que necessitávamos para expurgar do nosso perispírito a densa energia gerada pelos nossos atos pretéritos. Só que, com as pessoas,  sentimos na carne o dolo, a premeditação, a violência, o descaso, o desprezo presente naqueles que, por sua pré-disposição íntima ao mal e vontade de fazê-lo, Deus permitiu que fossem instrumentos cármicos a nosso favor. E isso dói, revolta. Ainda mais quando os instrumentos cármicos são pessoas próximas. Se entendermos que são instrumentos da Lei Divina, fica mais fácil aceitar, perdoar...  Fácil de entender, difícil, dificílimo de sentir...


    Deste modo, conclui-se que, se temos que odiar alguém sobre o mal que sofremos, precisamos nos postar na frente do espelho... pois fomos nós, e mais ninguém, os próprios causadores dos nossos males e sofrimentos. E adiantaria de algo odiarmos a nós mesmos??


    "O mal que me fazem, muitas vezes é um bem que me fazem.O mal que provoco, é sempre um mal que me faço." (Não lembro onde li ou ouvi esta grande verdade). Quem tiver dúvidas sobre esta afirmação, leia no Evangelho Segundo o Espiritismo "A desgraça real" (cap V, ítem 23).
   Duas observações pertinentes:

    > O ódio estreita laços entre dois espíritos, literalmente, pois fios fluídicos tenuíssimos unem os perispíritos dos que se odeiam, da mesma forma que estes mesmos fios, porém luminosos, unem os que se amam. Se queremos que alguém suma do nosso coração, é necessário que cesse todo rancor e mágoa para que se dissolva essa união cármica, e o meio que dispomos para que isso aconteça chama-se PERDÃO. Os benefícios do perdão sobre a alma de quem perdoa são imensos... felizes aqueles de nós que já conseguem cultivar esta virtude das mais nobres...

     > Manutenção de animosidades = exteriorização de sentimentos inferiores = sintonia com mentes em igual distúrbio = obsessão por afinidade. Ninguém quer isso.


     INIMIZADES E ÓDIOS GERADOS NO PRESENTE:

     Nem Jesus, que é todo amor e bondade, foi unanimidade nas relações. Pelo contrário. Aqueles que com ele não se afinizavam, pelas práticas prejudiciais que não tinham a mínima vontade de erradicar, voltaram-se contra Ele. A contrariedade de seus sublimes ensinamentos com interesses políticos (romanos) e religiosos (fariseus), e a inveja destes últimos (assevera Amélia Rodrigues, através de Divaldo franco, que a gota d'água para os fariseus foi a ressurreição de Lázaro, prodígio nunca antes realizado nem pelos profetas) levaram-no à crucificação, prática comum adotada naquela época. Enfim, por vários motivos, O odiaram. Conta-nos o próprio Emmanuel, em "Há 2000 anos", que quando na carne do senador romano Púbio Lentulus odiou Jesus pelas verdades que escutou quando foi ao seu encontro, mesmo tendo a filha curada. Deste modo, pergunto: o que sobra para nós, seres cheios de defeitos?

    Os choques são inevitáveis, pois coexistimos com a mais variada gama de seres. Mesmo estando inertes, os conflitos vêm ao nosso encontro. Porém, temos a opção de: entrar em conflito ou evitar o conflito; evitar que o conflito aumente ou aumentar o conflito; transformar o conflito em ódio ou tratá-lo como mais uma oportunidade de desenvolver a virtude do perdão, da compreensão e do amor incondicional, eliminando o litígio de nossa parte (que é apenas o que nos compete, não mandamos no outro).



    "A verdade vos libertará", disse o Mestre. Estas verdades, compreendidas, sentidas e postas em prática nos libertam dos laços de ódio, de quaisquer inimigos e impedem que novos surjam. Deste modo, poderemos "entregar nossa oferta ao altar", ou seja, ter a consciência tranquila para comungar com o alto e poder sentir o "reino dos céus" interior. Ao mesmo tempo, evitamos "sermos entregues ao juiz, e este nos leve ao ministro, que nos enviará à prisão", naquele local já tão conhecido e peregrinado por nós em nosso passado espiritual, o umbral, que a morada na casa do Pai onde encontran-se os que se odeiam e guardam ódio em si.
    Se conseguirmos ir desenvolvendo algumas das virtudes abaixo:

  •  Paciência
  •  Compreensão
  •   Tolerância
  •   Indulgência
  •   Perdão
  •   Auto-amor
  •  GRATIDÃO

    Evitaremos novas animosidades e criaremos condições de dissolver as anteriores.


    Que Deus nos ajude a todos na manutenção da vontade em nos melhorarmos!

domingo, 9 de setembro de 2012

SINTONIA E  VIBRAÇÃO

"Porque onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração.“

 Mateus 6:19-21
 
    Falamos frequentemente, na sociedade espírita, da necessidade em cultivar bons pensamentos e sentimentos, para gerar e atrair boas vibrações e sintonizar com os bons espíritos que auxiliam os homens na obra evolutiva.

     Jesus nos exortou a orar e vigiar, para que pudéssemos sintonizar com o alto e captar suas vibrações na forma de energia e intuição.

     Mas, o que entendemos por sintonia e vibração?

   Vejamos primeiramente a explicação da Física, para podermos traçar um paralelo com o espírito.
 
  
   VIBRAÇÃO

    É qualquer movimento que se repete, regular ou irregularmente, em um intervalo de tempo.

    O que nos dá melhor idéia do que seja vibração é ver o funcionamento de um pêndulo, com seu vaivém.

 
  
      Exemplo de alta e baixa vibração:

   Como nada existe de imóvel, também a oscilação (freqüência ou vibração) caminha de um lado para o outro. A essa vibração que caminha chamamos ONDA.


domingo, 31 de julho de 2011

OS VÍCIOS NA VISÃO ESPÍRITA

           Vemos frequentemente, através dos meios de comunicação, notícias de desencarnes causados por:
  Acidentes automobilísticos envolvendo pessoas alcoolizadas;
  Quadros clínicos ligados ao tabagismo;
  Quadros clínicos ligados à alimentação exagerada ou prejudicial;
  Homicídios impulsionados pelo uso de álcool e/ou drogas, e motivados pelo orgulho ferido, ciúmes, mau uso do poder, entre outros;
  Overdose de tóxicos;
 
                Porque adotamos vícios em nossa vida? Os motivos são os mais variados.  Amy Winehouse, toxicômana, alcoolista, eleita melhor cantora contemporânea de Jazz no mundo, vencedora de 5 Grammys, morta por overdose, chama a atenção tanto pelo talento incomum quanto pela velocidade que a cantora foi consumida pelos vícios.

 
                Amy teve o que muitas pessoas considerariam fonte de grande felicidade:  fama, dinheiro (muito), projeção social, bajulação... No entanto, Amy tinha um vazio interior existencial , uma dor interna que tudo o que listamos anteriormente não foi capaz de preencher. Utilizava o álcool, o cigarro e tóxicos para aplacar sua dor e suas deficiências íntimas. Podemos constatar, então, que Amy Winehouse tinha a alma doente, e que procurou nas substâncias químicas o remédio para sua cura. A maior voz contemporânea errou no diagnóstico - e no remédio.

              Muito embora os vícios da cantora fossem escancarados e resutaram em morte, existem em nós uma variada gama de vícios silenciosos em sua detecção, mas frequentes em nossas atitudes. É principalmente sob esse aspecto que abordaremos esse tema.
                VÍCIO: UMA DEFINIÇÃO
                Do latim "vítius", significa defeito ou falha. São hábitos negativos repetitivos, causadores de males ao próprio viciado e/ou a pessoas a ele ligadas.
                 Na concepção de Hammed, espírito de profundo conhecimento psicológico, que escreveu através do médium Francisco do Espírito Santo Neto os consagrados "Renovando Atitudes" e "As Dores da Alma", temos:

                EM VERDADE,VICIADOS SÃO TODOS AQUELES QUE SE ENFRAQUECERAM DIANTE DA VIDA E SE REFUGIARAM NA DEPENDÊNCIA DE PESSOAS OU SUBSTÂNCIAS.”


            A ORIGEM DO VÍCIO
            Prossegue Hammed: 
             " O vício pode ser um "erro de cálculo"na procura de paz e serenidade, porque todos queremos ser felizes e ninguém, conscientemente,busca de propósito viver com desprazer, aflição e infelicidade.
            Nossos hábitos preferidos se formaram e sedimentaram através dos tempos. O que funcionou muito bem em situações importantes de nossa vida, mantendo nossa ansiedade controlada e sob domínio, provavelmente será reproduzido em outras situações. Por exemplo:  se na fase infantil descobrimos que, "quando chorávamos, logo em seguida mamávamos", essa atitude mental poderá ser perpetuada através de um habito inconsciente que julgamos irresistível. A estratégia psíquica passa a ser: "quando tenho um problema, preciso comer algo para resolvê-lo". O que a princípio foi uma descoberta compensadora e benéfica, mais tarde pode ser um mecanismo desnecessário, tornando-se um impulso neurótico e desagradável em nosso dia a dia.
            (Aí estão a raiz de muitos casos de obesidade mórbida e bulimia. Podemos citar também os adultos agressivos, os "coitadinhos", os pedinchões como pessoas repetidoras de estratégias infantis para alcançar sues objetivos).
            Paralelamente, encontramos nos dependentes o vício alicerçado no "medo de viver". O temor das provas e dos perigos naturais da caminhada terrena pode nos levar a uma suposta fuga psíquica.
            Aliviam as carências, as ansiedades, os desajustes, as tensões psicológicas e reduzem os impulsos energéticos que produzem as isnatisfações e o chamado "mal-estar interior".
            Os dependentes negam seu medo e se escondem à beira do caminho. Interrompem a "procura existencial", dificultando, assim, o fluxo do desenvolvimento espiritual que acontece através da busca do novo. Utilizam-se, sem perceber, do desânimo que serve de estratégia psicológica para fugirem à decisão de "arregaçarem as mangas" e enfrentar a parte que lhes cabe na vida. Adiam sistematicamente seus compromissos, vivem de uma maneira no presente e dizem que vão viver de outra no futuro sem, no entanto, construir esse futuro."           


            O vício é como uma "bengala" adotada por aqueles que se acham sem condições de continuarem sua caminhada pelas próprias forças, vencidos por situações que não conseguiram superar. Funciona como uma compensação e/ou um anestésico temporário para conviver com suas dores internas. Porém, essa compensação, além de tornar inerte a solução do problema, acaba por aumentar a dor, quando as consequëncias inevitáveis da omissão frente às situações que exigem enfrentamento batem à porta. Pode piorar a situação existencial a cada dia quando, sob o efeito de substâncias psicotrópicas, como álcool e cocaína, que provocam alterações de comportamento, criam situações de dor que não precisariam acontecer, às vezes com consequências gravíssimas e de difícil solução... E, o que é pior, estancam o processo evolutivo-regenerador oferecido através da  reencarnação - pelo processo de fuga espetacular da sua realidade que adotaram - comprometendo os resultados  da encarnação atual e onerando a(s) próxima(s). 

A VISÃO ESPIRITUAL DOS VÍCIOS:
 
          O espiritismo nos revela que o vício também atinge o corpo espiritual, o períspirito - que é a matriz do corpo físico. Após o desencarne, advém a crise de abstinência, tal como aconteceria no plano físico. Os vícios morais naturalmente também acompanham o homem no além-túmulo. Esclarece-nos o Mestre: “Escutai e compreendei bem isto: - Não é o que entra na boca que macula o homem; o que sai da boca do homem é que o macula. - O que sai da boca procede do coração e é o que torna impuro o homem; - porquanto do coração é que partem os maus pensamentos, os assassínios, os adultérios, as fornicações, os latrocínios, os falsos-testemunhos, as blasfêmias e as maledicências. - Essas são as coisas que tornam impuro o homem" ( S. Mateus, cap. XV, vv. 1 a 20.). Também observa: O que é nascido da carne é carne e o que é nascido do Espírito é Espírito. - Não te admires de que eu te haja dito ser preciso que nasças de novo. (S. JOÃO, cap. III, vv. 1 a 12.)
         Por estas duas passagens, vemos que não é o corpo que torna o homem vicioso, é o espírito que reencarna com suas tendências, manifestando-as no decorrer da existência, e permanecendo com elas no modo em que estavam quando desencarnou.
 
       Antes de tudo, poderíamos dividir os vícios em físicos e morais:
VÍCIOS FÍSICOS:
VÍCIOS MORAIS
·         Glutonia
·         Orgulho
·         Tabagismo
·         Egoísmo
·         Alcoolismo
·         Maledicência
·         Toxicomania
·         Inveja
·          Sexolatria
·         Vaidade

·         Apego ao poder

·         Ciúme

·         Avareza

·         Cupidez

·         Rancor

·         Vingança

·         Agressividade

·         Intolerância

·         Impaciência

·         Ociosidade

·         Negligência

·         ...

                     Espiritualmente falando, podemos ver o que nossa alma, destinada pelo Criador para felicidade e a perfeição, perde nos estados viciosos:



VÍCIO
VIRTUDE
     É um desforço
     — É uma conquista
     — Manifestação do primarismo
     — Manifestação de conquista espiritual
     — Fonte de satisfação externa e finita
     — Fonte de satisfação interna e permanente
     — Desagregam o perispírito
     — Geram equilíbrio, luz e leveza ao corpo espiritual
     — Geradores de carmas negativos
     — Gerador de carmas positivos
     — Sintonia com entidades viciosas / obsessoras
     — Mente interconectada ao Mais Alto
     — Substitui Deus nos bons e maus    momentos
     — Manifesta o sentimento da divindade existente no homem - FÉ
 
 

            André Luiz passou pelo local aonde a alta densidade espiritual nos posiciona: o umbral. Cada emoção ou sensação abaixo produz uma massa energética de baixa qualidade que fica impressa no perispírito, e parte dela é expurgada nos locais de sombras - os umbrais - onde, enquanto a criatura não altera os pensamentos e sentimentos, é continuamente convidada a uma revisão íntima pelas vias evolutivas do sofrimento.



          O que fazer? Todos temos vícios físicos ou espirituais. Todos somos mais ou menos egoístas e orgulhosos, rancorosos, etc... Esses sentimentos são os entraves para atingirmos o reino dos céus, interno e externo, prometidos por Jesus.

          Parece que, quanto mais tentamos extirpar nossos defeitos, mais tenazes eles se tornam. Como muitos deles tem origem no instinto básico de preservação da vida, parece que reagem para não desaparecerem, autopreservando-se.

          Deste modo, uma saída viável é focar nossos esforços em desenvolver dentro de nós virtudes, que são o contrário dos vícios. A aquisição de uma virtude acaba por "dissolver" nossos hábitos negativos, sem que sintamos que eles esmaecem nesse processo. Combater uma má tendência é difícil, pois nos concentramos nela, e focar nossa atenção em bons hábitos é a melhor maneira de deixar os vícios para trás.

         Vejamos os bons hábitos:

      Virtude: a antítese do vício

  Todos os hábitos que conduzem o homem ao bem;

  Atitudes positivas que geram bem a sí e ao próximo.

  • Humildade

  • Modéstia

  • Sensatez

  • Companheirismo / renúncia

  • Beneficência

  • Perdão

  • Brandura

  • Paciência

  • Afabilidade / doçura

  • Abnegação

  • Responsabilidade


  • Sabedoria

  • Compaixão

     Então? Vamos praticar?